Esta offseason da Fórmula 1 tem sido uma das mais tumultuadas e confusas em algum tempo, iniciando com a notícia de que Guenther Steiner deixaria o cargo de chefe de equipe.
Depois de anos de desempenhos insatisfatórios e terminando em último lugar em 2023, Steiner se tornou o rosto da queda, com o proprietário da equipe, Gene Haas, optando por não renovar seu contrato.
Steiner se destacou como uma das principais figuras da F1, alcançando a fama através da popular série Drive to Survive da Netflix. Embora tenha conquistado alguma notoriedade entre os pilotos por sua rigidez, ele era indiscutivelmente uma das figuras mais populares no paddock.
Sua saída da equipe é profundamente sentida nos bastidores, com o recém-nomeado chefe de equipe Ayao Komatsu diminuindo as expectativas ao afirmar que estariam "no fundo do grid" no Bahrein.
No entanto, a saída de Steiner também pode gerar divisões internas, com alguns questionando se podem melhorar seus resultados sem ele.
Hulkenberg: saída de Steiner "deixará lacunas que teremos que preencher"
Nico Hulkenberg expressou surpresa com a notícia da saída da equipe, revelando que foi parcialmente responsável por seu retorno à F1 em 2023.
O piloto alemão havia sido dispensado pela Renault e passou para a Alpine no final de 2020, sem conseguir entregar um pódio para a equipe após três temporadas.
Após um período como piloto reserva da Racing Paint e da Aston Martin durante a pandemia de COVID, Hulkenberg viu uma oportunidade quando substituiu Mick Schumacher em 2023, o que efetivamente salvou sua carreira na F1.
Ele expressou arrependimento pela decisão tomada pela Haas, pois a equipe historicamente tem lutado para acompanhar as equipes intermediárias.
Hulkenberg ressaltou que a saída de Steiner "deixará lacunas que teremos que preencher", algo preocupante durante a fase de reconstrução da equipe. A reação da equipe aos resultados será crucial, com Komatsu enfrentando o desafio de manter a moral elevada.