O circuito urbano de Baku, no Azerbaijão, foi realocado no calendário, saindo de abril ou junho para uma data na segunda metade do ano. Já o GP do Japão foi movido em direção oposta, como parte da estratégia da Fórmula 1 de otimizar a logística global das corridas. No entanto, isso gerou um novo obstáculo para os pilotos: enfrentar a prova extenuante em Cingapura logo após a corrida em Baku.
O que torna o GP de Cingapura um desafio maior
Cingapura é conhecida por ser uma das corridas mais duras fisicamente do calendário da Fórmula 1. O circuito é repleto de curvas desafiadoras, o que exige muito do piloto, especialmente em condições de calor e umidade, mesmo com a prova sendo realizada à noite. Com uma duração de aproximadamente 1 hora e 45 minutos, é uma das mais longas da temporada.
Albon, piloto da Williams, comentou sobre as dificuldades que a sequência Baku-Cingapura traz para os pilotos em 2024. Segundo ele, a distância de viagem entre os dois locais e o pouco tempo para descanso tornam o desafio ainda maior.
"Comecei minhas sessões na câmara de calor na semana passada [antes de Monza] para me preparar para Cingapura. É sempre uma daquelas corridas em que, em janeiro e fevereiro, durante os treinos, estamos praticamente nos preparando para essas duas ou três corridas no calendário que realmente exigem muito de nós. O que será difícil é o fato de que estamos nos movendo bastante em termos de distâncias. De Baku a Cingapura, o que também será bastante desafiador apenas para o corpo e a mente descansarem e tudo mais", explicou Albon.