Newey, que começará a trabalhar como sócio-gerente técnico e acionista da Aston Martin em março de 2025, terá a responsabilidade de desenvolver o carro da equipe para os novos regulamentos que entrarão em vigor em 2026. Embora a contratação tenha sido recebida com otimismo, Villeneuve ressalta que o cronograma pode não favorecer Alonso, que já estará em uma fase avançada da carreira.
Em entrevista à Sky Sports F1, Villeneuve, campeão de F1 em 1997, comentou sobre a capacidade de Alonso de se manter competitivo: “Sim, porque isso lhe dará energia, o impulso para continuar. Portanto, não há razão para ele ser mais lento do que é agora ou do que no ano passado. Mas demora um pouco.”
Villeneuve também destacou que o tempo pode ser um fator complicador: “2026 é um pouco cedo demais, talvez, para termos um carro extremamente competitivo. É um projeto de longa data, e não tenho certeza se beneficiará Alonso, o que provavelmente é frustrante para Fernando. E, a essa altura, ele pode estar no WEC.”
O desafio da Aston Martin com Newey
A contratação de Adrian Newey pela Aston Martin reflete a ambição do dono da equipe, Lawrence Stroll, de transformar a equipe em uma candidata ao título. Atualmente, a equipe ocupa uma posição intermediária no grid, atrás das principais equipes da F1. No entanto, com a chegada de Newey, a expectativa é que a equipe possa dar um salto de desempenho nos próximos anos.
Villeneuve reconhece o desafio que Newey enfrentará nessa transição: "Ele está passando de equipes vencedoras, como McLaren e Red Bull, para uma equipe que agora é do meio-campo e está lá para tentar construí-la, torná-la uma equipe vencedora. E isso é um grande desafio para ele."
O ex-piloto destacou ainda os investimentos feitos pela Aston Martin: "Eles construíram uma fábrica incrível, e o dinheiro não é o limite para essa equipe."