Protestos em Monza e possível mudança para motores Mercedes
No início deste ano, surgiram rumores de que a Renault estaria planejando cessar a construção e o fornecimento de unidades de potência para a Alpine, como parte de uma estratégia de redução de custos. Em vez disso, a empresa estaria considerando adotar motores da Mercedes já a partir do próximo ano.
Esse cenário levou os funcionários de Viry-Châtillon a protestarem durante o GP de Monza, no início deste mês. O CEO do Grupo Renault, Luca de Meo, interveio, participando de negociações com os manifestantes.
Agradecimento aos diálogos, mas incerteza persiste
Em um comunicado divulgado ao L'Equipe, os manifestantes expressaram gratidão a de Meo pelo diálogo aberto. "Após a reunião com o Sr. de Meo, os representantes da equipe da Alpine Racing gostariam de agradecer à administração do Grupo Renault pela oportunidade de discutir e pela qualidade das discussões durante esta reunião", dizia o comunicado.
Apesar das discussões, a preocupação continua. “Os esforços e propostas concretas feitas pela delegação de Viry-Châtillon parecem ter ressoado com a administração, que continua sua reflexão sobre a manutenção das atividades da F1 no local francês.”
Futuro incerto e mais protestos à Vista
Uma decisão sobre o futuro dos motores Renault na F1 é esperada para o final deste mês. Caso não haja uma resolução satisfatória, o L'Equipe relata que mais protestos estão sendo planejados pelos funcionários. O comunicado conclui: "Do jeito que as coisas estão, a ameaça de uma interrupção no desenvolvimento de motores de F1 na França permanece atual, o risco de perder know-how único persiste, no exato momento em que a indústria na França precisa apoiar seus talentos e consolidar sua rede colaborativa nacional."