Emoção e palavrões fazem parte do esporte, defende Steiner
Para Steiner, a adrenalina é um fator inevitável nas corridas, e pedir para os pilotos se controlarem em momentos de alta tensão, como em conversas via rádio com a equipe, soa um pouco exagerado. "Na corrida, quando eles estão pelo rádio, eu posso entender completamente, porque a adrenalina deve estar alta. Você vê onde está. Alguém faz algo estúpido. Obviamente, a FOM sabe disso, mas o que você diz lá, você não quer dizer isso. Você não leva isso para casa com você. Você diz isso", comentou o italiano.
Além disso, Steiner acredita que a FOM (Formula One Management) já tem um bom sistema de censura, com a clássica apitadinha para bloquear palavrões mais pesados. "As pessoas obviamente sabem quando estão apitando o que o cara disse. Eles estão emitindo palavras rudes normalmente, uma com S e outra com F. Não há segredo para isso. Eles não estão apitando mais nada. Eu não acho que era necessário fazer uma coisa tão grande com isso", disse ele, minimizando a importância da questão.
Comparação com a saga das joias de Hamilton
Steiner aproveitou a oportunidade para relembrar o caso de Lewis Hamilton e suas joias, que gerou controvérsia em 2022. Na época, a FIA proibiu o piloto de usar brincos durante as sessões de F1, uma regra que causou bastante discussão no paddock. "Estamos em 2024. Quero dizer, é isso que tento reconhecer. Alguém usando um brinco, eu poderia me importar menos?", questionou Steiner, destacando a falta de relevância da questão em pleno cenário atual da Fórmula 1.