Em suma, Marko concluiu que Ricciardo já não é mais o piloto que costumava ser. "Eu não sei o que aconteceu. Se soubéssemos, teríamos ajudado", declarou o austríaco, que não identificou mais as habilidades que antes caracterizavam Ricciardo – como a frenagem tardia ou as ultrapassagens agressivas – desde que ele deixou a Red Bull em 2018. “O instinto assassino não está mais lá.”
O segundo adeus à Red Bull
Marko relembrou como Ricciardo surpreendeu negativamente toda a equipe ao anunciar sua mudança para a Renault. Esse momento foi inesperado, já que Ricciardo havia inicialmente indicado que renovaria seu contrato. "Houve um evento na praça principal de Graz", recordou Marko. “Depois disso, nos sentamos e chegamos a um acordo, selado com um aperto de mão. Ele então pilotou até Salzburgo e fez o mesmo com Dietrich Mateschitz.”
Porém, Ricciardo tinha reservas sobre o motor Honda, que a equipe usaria, e parecia estar mais inclinado a ouvir os argumentos da Renault e de Cyril Abiteboul. No fim das contas, Ricciardo escolheu a Renault, uma decisão que desapontou bastante Mateschitz. "Ele estava muito interessado em manter o que havíamos selado com um aperto de mão."