Atualmente, a Fórmula 1 premia com um ponto de bônus o piloto que, além de terminar entre os dez primeiros colocados, faz a volta mais rápida da corrida. Caso o piloto que registre a volta mais rápida não esteja entre os dez primeiros, ele não recebe o ponto. Um exemplo recente foi o Grande Prêmio de Cingapura, onde Daniel Ricciardo fez a volta mais rápida, tirando o ponto de Lando Norris, que estava entre os dez primeiros. Isso deixou Norris com 52 pontos de desvantagem no campeonato, ao invés de 51, o que poderia fazer diferença em sua disputa pelo título.
Na última quinta-feira, a FIA anunciou que esse ponto de bônus será removido em 2025, o que significa que o número máximo de pontos que um piloto pode marcar em uma única corrida será de 25, em vez dos atuais 26.
Verstappen não se preocupa com a mudança
Quando questionado sobre a retirada do ponto extra pela volta mais rápida, Max Verstappen, que já conquistou três títulos mundiais, não demonstrou preocupação. "Na verdade, não acho que seja uma grande perda. Se tivesse permanecido, também tudo bem. Mas, para mim, isso realmente não faz muita diferença", declarou o holandês de 27 anos, minimizando o impacto da mudança.
Perez discorda e lamenta fim do ponto de bônus
Por outro lado, seu companheiro de equipe na Red Bull, Sergio Perez, tem uma visão diferente e mostrou descontentamento com a decisão da FIA. "Eu realmente não concordo", afirmou o piloto mexicano.
Perez acredita que o ponto extra poderia ser decisivo em campeonatos mais disputados. "Acho que esse ponto fez muita diferença. Houve corridas em que, especialmente quando o campeonato está muito apertado entre equipes e pilotos, esse ponto extra pode realmente fazer a diferença. Você está falando de até 24 pontos ao longo de uma temporada. Então, não sei por que decidiram mudar. Eu achava que era algo muito bom", concluiu o piloto de Guadalajara, ressaltando a importância estratégica do ponto de bônus.