Atualmente, o calendário da Fórmula 1 está no limite com 24 corridas, um recorde histórico, o que reduz a possibilidade de incluir novas etapas, mesmo com o interesse de várias cidades e países em sediar um Grande Prêmio. Nesse contexto, Domenicali confirmou que medidas estão em andamento para viabilizar o rodízio, atendendo à grande demanda por novos circuitos no campeonato.
Domenicali explica as ideias para os Grandes Prêmios rotativos
"Temos algumas novidades para compartilhar muito, muito em breve com relação à possibilidade de termos alguns GPs da Europa rotativos e outras novas opções que surgirão mais tarde", afirmou Domenicali durante uma reunião com investidores da Liberty Media, empresa proprietária da F1. “Esse é um processo que iremos esclarecer no momento certo.”
O CEO da Fórmula 1 mencionou ainda a alta procura de novos locais interessados em integrar o calendário. "É verdade que há uma grande demanda de novos locais possíveis que querem entrar, e nossa escolha será sempre equilibrada entre os benefícios econômicos e o crescimento de mercado que esses novos locais podem proporcionar. Isso certamente ajudará a impulsionar ainda mais nossos negócios", explicou.
Para a temporada de 2024, há um total de 10 Grandes Prêmios europeus no calendário, incluindo Baku. Alguns desses eventos, como Monza, Spa-Francorchamps, Zandvoort e Mônaco, têm contratos que expiram ao final do próximo ano, embora seja improvável que o GP de Mônaco deixe o campeonato.
Sob o Acordo de Concórdia atual, a Fórmula 1 pode organizar até 25 Grandes Prêmios por temporada. Domenicali, no entanto, acredita que o total de 24 corridas é o número ideal no momento. "Acreditamos que o equilíbrio que temos em termos de números é o certo, então 24 é o número equilibrado que achamos correto. Acredito que todas as propostas que estão chegando à nossa mesa estão apenas nos dando a possibilidade de fazer escolhas ainda melhores para o nosso futuro", concluiu o executivo.