No Brasil, a Red Bull estava bem posicionada enquanto as condições climáticas pioravam. A equipe colocou Sergio Perez em pneus de chuva, a fim de avaliar o desempenho, enquanto Verstappen manteve a P2, aguardando uma possível bandeira vermelha. Quando Franco Colapinto bateu com sua Williams, a bandeira vermelha foi acionada, proporcionando um pit stop “grátis” para o atual líder do campeonato.
Herbert comenta sobre a sorte de Verstappen e a performance de Russell
“Max teve sorte por causa do momento da bandeira vermelha. O piloto que estava no maior controle naquele momento era George Russell, que estava pilotando de maneira fantástica. Mas isso não diminui o que Max fez. Não foi a primeira vez que uma bandeira vermelha teve impacto em uma corrida, e não será a última”, disse Herbert, que também atuou como comissário no fim de semana.
Ele complementou: “O que é incrível é que todos os melhores campeões sempre parecem ter essa capacidade única de criar a própria sorte”, destacando Verstappen como um dos grandes nomes da Fórmula 1.
Impacto da bandeira vermelha na classificação
No entanto, o domingo em Interlagos não começou bem para Verstappen, já que a sessão de classificação foi adiada para o período da manhã. No Q2, o piloto holandês reclamou que a bandeira vermelha para o acidente de Lance Stroll foi acionada tarde demais, prejudicando sua tentativa.
Herbert, porém, tem uma visão diferente sobre o incidente. “Não funcionou para Max na classificação. A situação com Lance Stroll e a reclamação sobre a bandeira vermelha ser tardia não procedem. Foi isso que o fez largar tão atrás. Ele teve azar por não conseguir uma última volta rápida”, finalizou o ex-piloto.