Gilles Villeneuve, ícone da Ferrari e do automobilismo mundial, conquistou o respeito e o carinho dos fãs por seu estilo arrojado e talentoso. Com seis vitórias em 67 largadas, Gilles foi vice-campeão do mundial de pilotos em 1979, e a estátua, instalada em 1994 em frente ao Museu Gilles Villeneuve, em Berthierville, Quebec, era um símbolo de homenagem a ele.
O roubo foi realizado de forma cruel, deixando apenas as botas de corrida da estátua, cortada nos tornozelos. "É preciso equipamento especial para cortar o bronze", afirmou Alain Bellehumeur, gerente geral do museu, ressaltando o planejamento envolvido.
Jacques Villeneuve demonstrou revolta e perplexidade em uma postagem no Instagram: “Não consigo entender o que essas pessoas podem ter na cabeça ou no coração - se é que têm um. Roubar um monumento como o de alguém que ainda é importante. Gilles representou o Canadá e Quebec em nível internacional, e não são muitos. É um orgulho nacional para todas as pessoas que o amam.”
A indignação de Jacques continuou ao chamar os responsáveis de "seres sem vergonha e sem alma [que] não merecem ser chamados de humanos". Em entrevista ao site CanadaCasino.ca, ele reforçou sua descrença: "Por que alguém faria isso? Eu simplesmente não entendo", declarou. “Não é como ouro ou diamantes que você pode roubar e esconder e depois vender. Isso desafia a crença.”
Jacques ainda destacou a complexidade do roubo e questionou como ninguém notou a ação. "É uma peça muito grande e pesada e exigiria muito esforço para cortá-la e você precisaria de um caminhão grande para pegá-la. Ninguém percebeu, o que achei ainda mais louco. Como você não percebe alguém fazendo isso?"
Para Jacques, o valor financeiro do bronze não justifica o ato. "Se você derretesse, não valeria muito. O bronze não é tão valioso. Então, é inútil... Financeiramente, com a quantia que levou para pegá-lo, não faz sentido."