Desafios enfrentados pela Mercedes
Antes da pausa de verão, a Mercedes demonstrava competitividade, vencendo os Grandes Prêmios da Áustria, Inglaterra e Bélgica. Na Hungria, alcançou o terceiro lugar, ficando atrás da McLaren. Além disso, George Russell conquistou uma pole position em Silverstone, reforçando o potencial do carro.
Entretanto, os desafios surgiram após a implementação de uma atualização no assoalho em Spa, que não entregou os resultados esperados. A equipe decidiu revertê-la, mas a introdução de outro pacote nos Estados Unidos ainda não trouxe a consistência desejada. Segundo Wolff, o desempenho do carro tem sido influenciado por pequenas variações na temperatura e na altura de rodagem.
Com essas dificuldades, a Mercedes deve terminar o Campeonato de Construtores na quarta posição, o que seria seu pior resultado desde 2012, quando terminou em quinto lugar.
Mercedes como "azarão"
Após um fim de semana complicado em Austin, Wolff destacou os desafios enfrentados pela equipe:
“Acho que este é um esporte baseado em dados e haverá muitas pesquisas sobre por que fomos rápidos [nos treinos], mas não mais na classificação. Quais foram as circunstâncias disso, o que dizem os dados. Coletamos muitos dados, por isso não é preocupante para mim, é apenas onde estamos.”
Ele ainda reforçou o atual status da equipe:
“Estamos de volta ao status de azarão, não estamos de volta à situação pré-verão. Não se trata de entrar em um fim de semana pensando que vamos vencê-lo, mas sim de entrar no fim de semana pensando que somos a quarta equipe na estrada e como vamos dar a volta por cima para ser a segunda ou terceira.”
Apesar das dificuldades, Wolff garantiu que a Mercedes conseguirá se estabilizar:
"Tenho 100% de certeza de que teremos, como tínhamos antes das férias de verão, uma plataforma estável e chegaremos a essas conclusões."