Introduzidas em 2021, as corridas sprint trouxeram um formato alternativo ao tradicional fim de semana da Fórmula 1. Após três eventos realizados em 2021 e 2022, o número subiu para seis no ano passado e continua no mesmo patamar na temporada atual.
O formato permite apenas uma hora de treino livre antes das sessões competitivas, algo que adiciona imprevisibilidade aos resultados. Contudo, Jordan acredita que essa inovação não contribui positivamente para o esporte.
"As corridas de velocidade, para mim, são um golpe completo, uma farsa completa", afirmou. “Eles não fazem nada por mim e eu ainda não vi um decente. Acho que é hora – nós tivemos, nós vimos. Certifique-se de que essas corridas de sprint sejam para os novatos que estão chegando, mas para os pilotos principais, [é] absolutamente caótico.”
Além das corridas sprint, Jordan também criticou o DRS, sistema implementado em 2011 para facilitar ultrapassagens ao reduzir o arrasto aerodinâmico. Embora tenha adeptos, o DRS enfrenta resistência de quem o considera uma solução artificial para melhorar as disputas na pista.
"O DRS é fundamentalmente falso", disse Jordan. Ele citou o GP do Brasil como exemplo para ilustrar sua insatisfação com o impacto do sistema no equilíbrio das disputas.
“Vimos uma corrida ultrajante no Brasil. Vamos supor que Lando dê o salto no início da corrida. Na terceira volta, ele ainda não quebrou a marca de um segundo, e digamos que é Leclerc quem está perto o suficiente dele, ele tem o DRS, e ele vem subindo a colina e, de repente, bang – ele passou.”
Jordan comparou o uso do DRS a uma luta de boxe desigual: "Isso não é uma luta. É como ter um boxeador com uma mão amarrada nas costas para aquele momento específico. É uma vantagem injusta, não é?"
Ele finalizou reafirmando sua posição contrária ao sistema: "[É] porque essa regra estúpida, DRS, está em jogo. Eu não sou a favor disso. Eu sou antiquado, me chame do que quiser."