Horner defende escolha de Perez, mas reconhece desafios
Christian Horner, chefe da equipe, comentou sobre a decisão que deixou Sainz fora de cogitação na época. Ele destacou que, no momento da renovação de Perez, os resultados do mexicano justificavam o contrato:
"Acho que Carlos é um grande piloto e vimos isso obviamente este ano. Às vezes, você tem que olhar para todos os vários critérios e dinâmicas e, no momento em que estendemos o contrato de Checo, você tem que lembrar que ele foi o segundo no campeonato mundial e terminou no pódio nas primeiras quatro das cinco corridas."
A escolha, portanto, foi feita com base no desempenho de Perez até aquele ponto. Contudo, após o novo contrato, o desempenho do mexicano começou a cair significativamente, o que contribuiu para a perda do título de construtores pela Red Bull.
Um impacto difícil de ignorar
Apesar de reconhecer os problemas, Horner minimizou os arrependimentos:
“Poderia ter sido, deveria ter sido. Quando você olha para trás, sempre há retrospectiva, a McLaren fez um ótimo trabalho. No final do dia, vencemos mais corridas. Vencemos nove corridas. Tivemos o maior número de poles. Vencemos quatro corridas de sprint, o que é mais do que qualquer outra equipe. E vencemos o campeonato de pilotos com duas corridas pela frente.”
Entretanto, Horner não deixou de mencionar o principal fator que pesou contra Perez:
"Então, infelizmente, tivemos um déficit de 280 pontos entre nossos pilotos. E, claro, isso se tornou muito caro em termos de campeonato de construtores", concluiu ele.