Com o início da temporada de 2026, a Fórmula 1 dará início a um novo ciclo de regulamentos, trazendo cinco fabricantes de motores: Mercedes, Ferrari, Honda, Red Bull PowerTrains e Audi. No entanto, a GM, que produzirá suas próprias unidades de potência a partir de 2028, elevará esse número para seis.
Apesar da novidade, Vasseur fez questão de lembrar como a Alpine optou por renunciar ao status de equipe de fábrica para se tornar cliente da Mercedes, reduzindo temporariamente o número de OEMs (fabricantes de equipamentos originais).
Antes de a GM produzir suas próprias unidades de potência, a Ferrari será a responsável por fornecer os motores da Cadillac durante as duas primeiras temporadas, assim como já faz para a Haas, outra equipe americana. Apesar disso, Vasseur ressaltou que, na Fórmula 1, planos podem mudar rapidamente.
Frederic Vasseur destacou a natureza cíclica do esporte para justificar sua posição de otimismo cauteloso:
"É um novo fabricante de motores para o futuro, e isso é bom", afirmou Vasseur à mídia.
Ele acrescentou: "[Mas] todos nós temos que ter em mente o que aconteceu no passado – a F1 é um ciclo.
"Algumas vezes na minha vida, a F1 estava voando, como em 2006/07. Ou [há momentos como] 2017/18, [quando] em um estágio tínhamos certeza de ter apenas dois fabricantes de motores.
"Isso significa que, se eles puderem vir com um motor, é bom para a F1, [mas] você nunca sabe sobre o futuro – você viu o que aconteceu com a Alpine."